É segunda feira, dia 29 de agosto de 2011, a pouco
chovera em Santa Rosa, cidade interiorana do Rio Grande do Sul. Por
coincidência, não faz muito, que em um dos poucos aparelhos eletrônicos
presentes na casa – o notebook, com o player de música que há horas trabalha
sem interferência, toca em sua playlist randômica “Bidê ou Balde – Adoro quando
chove”. Quando digo “poucos aparelhos eletrônicos”, na verdade quero dizer
dois: além do notebook, há o celular.
Aos olhos do leitor, essas informações podem parecer
demasiadamente vagas, mas ao longo do intento deste escrito, acredito que virão
a ser clareadas. Primeiramente, que
escrever um livro em pleno século XXI, poderia ser por muitos, considerado um
trabalho enfadonho com alto dispêndio de energia e tempo, no entanto, tenho
esperanças que este possa algum dia, convier especialmente àqueles que escolhem,
por livre arbítrio, se manterem distantes, sei, ao modo que lhes é possível,
da decante cultura vigente. Por algum motivo desconhecido, ao qual a perspicácia
não consegue apreender, há tempos percebo uma distanciação natural da minha personalidade
daquilo considerado convencional, desde a tenra idade uma inclinação para
chocar “os maiores” com pensamentos considerados inaptos e por vezes blasfemos.
Em decorrência disso, obviamente temos uma resposta da sociedade, sendo recebida
diariamente de inúmeras formas: a censura, os modelos éticos, que vão aos
poucos tentando nos tornar mais um modelo ideológico, feitos na fornalha da
padronização dos valores.
Além disso, acredito com veemência que há no cerne de
minha criatura uma energia mítica e medieval, que me torna um sagaz apreciador
da arte da escrita.Justificativa suficientemente contundente para tentar parir livros.
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