domingo, 2 de dezembro de 2012

Treino 01

01-12-12
Parceiro de treino: Hilga

Musculação - Bíceps, ombro e tríceps
Corrida 30 minutos. (praça da matriz, igreja evangélica, silo da cotricampo)
Escadas da praça Nedel - 30 tiros
Flexões
Natação - 240 m

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Multitarefa





Proponho um desafio: leia esse texto, até o fim, sem sair da frente do computador, sem trocar de aba do navegador ou sem desviar a atenção para a televisão que está próxima a você.

Semana passada, eu estava no metrô, ouvindo música no meu celular e lendo um livro, quando, distraído, reparei nas pessoas no vagão. Contando por cima, havia uns 20 indivíduos ali, dos quais mais da metade tinha algo para “matar o tempo” (música, jornal, joguinho, e-book, tablet…). No mesmo dia, reparei na diferença das expressões inglesas kill time e spend time. Kill time se refere a arranjar algo para matar o tempo perdido, como horas em que você fica no metrô sem fazer nada, ou no aeroporto esperando por um avião. Spend time, por outro lado, se refere ao uso do seu tempo propriamente dito: você pode spend your time passeando durante o fim de semana, ou estudando para uma prova difícil da semana que vem.

Entenderam a diferença? Pois bem, eu não.

Não entendo, por ver constantemente gente killing e spending time ao mesmo tempo. Há umas duas semanas, estávamos spending time com uns amigos em um bar, quando reparei que uma menina não desgrudava os olhos do celular. De dois em dois minutos, o Whatsapp notificava que alguém, em outro lugar do mundo, também estava olhando fixamente para o celular para responder a ela.

De imediato, minha vontade foi dizer que não é legal ficar prestando atenção no celular enquanto ela estava ali, com pessoas reais ao seu redor. E, pior: falar o quanto a luz do celular embaixo do seu rosto ressaltava sua papada num ambiente escuro. Considerando sua vaidade, aposto que pelo menos o segundo argumento teria algum impacto. Mas quanto ao primeiro, fiquei pensando. Será que, para ela, a realidade era a mesma? Talvez não, poderia ser o inverso. Talvez, na ótica dela, o celular fosse a prioridade, e nós, o bar, a bebida e o mundo físico, o segundo plano naquele momento.

Percebi, então, que estamos acostumado a falar de foco, em um tempo em que essa palavra já não existe mais.

“Foco é coisa do passado. No mundo moderno, queremos sentir tudo o tempo todo. Não faz sentido em apenas dar um passeio no parque quando podemos também ouvir música nos fones de ouvido, mastigar um cachorro-quente, vestir solas vibratórias no seu máximo, e observar o carnaval ambulante da humanidade. Nossas escolhas berram o credo de uma nova ordem mundial: estímulo! O pensamento e a criatividade se tornam subservientes à meta singular de saturar nossos sentidos. Mas sou da velha escola. Se você não estiver preparada para se concentrar em mim quando estiver comigo – conversa, toque, nosso momentâneo entrelaçar das almas –, então sai da minha frente e volte para seus 500 canais de vida com som surround.” (Neil Strauss)

Assistimos a vídeos no YouTube, enquanto escrevemos para blogs e respondemos no Facebook. Lemos e ouvimos músicas ao mesmo tempo. Assistimos TV com o notebook no colo e o celular na mão. Acreditamos, sem dúvida alguma, que temos cérebros multitarefas e que, assim como nos navegadores, podemos abrir tantas abas quanto quisermos.

E isso vicia. Faça um experimento: a cada dia, comece a colocar 5% de sal a mais nas suas refeições a partir de hoje. Em quinze dias, quando a quantidade de sal terá praticamente dobrado, volte a comer com o tempero que você como agora. A resposta vai estar ali, naquele prato sem gosto, que há quinze dias era delicioso para você.

Os textos e os parágrafos estão diminuindo, enquanto as cores e intensidade das TVs e dos telões estão aumentando. Precisamos ser estimulados cada vez mais, precisamos matar nosso desejo por mais e mais sal, fugimos a todo custo do grande inimigo da nossa geração: o tédio.

Tédio é abstinência de estímulos: é o silêncio agressivo para os que estão acostumado com fones de ouvidos escandalosos; é a palidez de um dia nublado para os acostumados com a alta resolução 3D de um televisor gigante; é a chatice de uma conversa a dois, para os acostumados a conversar com vinte amigos no bolso; é, por fim, a incômoda sensação de precisar pensar, para os que estão acostumado apenas a sentir.

Beethoven, meus caros, não escreveu a Nona enquanto conversava no Facebook. Hemingway não escreveu seus contos em frente a uma TV. Da Vinci não criaria milhares e milhares de invenções, se tivesse milhares e milhares de abas abertas em seu navegador. Freud não conheceria a fundo o funcionamento humano, se observasse apenas papadas iluminadas. Devemos muito, portanto, ao tédio – por ter dado a alguns gênios tempo para mudar nossa vida de hoje.

E quanto a nós?

Queremos continuar gastando mais de cinco horas diárias no Facebook, sem produzir absolutamente nada, e mentir para nós mesmos que estamos, pelo menos, sendo sociáveis?

Queremos reduzir nossa produtividade para matar nosso desejo pelo sal?

Queremos perder um aprendizado importantíssimo de um texto ótimo, só por trocar a aba para o YouTube?

Foco é resultado de exercício. Faça o teste inverso: tire 5% do sal da sua comida, diariamente, acostume-se com o gosto, e em quinze dias repare em como você aproveita mais os diferentes sabores da sua refeição. Esforce-se, por mais difícil que seja, para dar 100% de sua atenção para sua atividade principal, e perceba a visível melhora no resultado. Desligue as notificações de seu celular e note como as pessoas ao seu redor são interessantes. Passe vinte minutos parado, pensando, e perceba o quanto isso pode melhorar seu dia.

Se nada disso funcionar, lembre-se de como você fica feio com sua papada iluminada, e tenha o bom senso de guardar o celular.

Gustavo Di Lorenzo

sábado, 28 de julho de 2012

Radiohead - Fitter Happier

Em Forma Mais Feliz

Em forma, mais feliz, mais produtivo,
confortável,
sem beber demais,
exercícios regulares na academia
(3 vezes por semana)
se relacionando melhor com seus sócios e empregados,
à vontade,
comendo bem
(nada de comidas de microondas e gorduras saturadas),
um motorista mais paciente e melhor,
um carro mais seguro
(um bebê sorrindo no banco de trás),
dormindo melhor
(sem pesadelos),
sem paranoia,
cuidadoso com todos os animais
(nunca lavando aranhas nos buracos das tomadas),
mantendo contato com velhos amigos
(desfrutar de uma bebida de vez em quando),
Frequentemente checar o crédito no banco (moral)(um buraco na parede),
favores por favores,
apaixonado, mas não amando,
ordens permanentes de caridade,
aos domingos super-mercados "anéis viários"
(não matar traças ou colocar água fervente em formigas),
lavar o carro
(também aos domingos),
já sem medo do escuro ou das sombras do meio-dia
nada tão ridiculamente adolescente e deseperado,
nada tão infantil - em um ritmo melhor,
mais devagar e calculado,
sem chance de escapar,
agora empregado de si mesmo,
em causa (mas impotente),
um membro da sociedade informado e habilitado
(idealismo, não pragmatismo),
não vai chorar em público,
menos chances de doenças,
pneus que aderem no molhado
(foto do bebê com cinto de segurança no banco traseiro),
uma boa memória,
ainda chora em um filme bom,
ainda beija com saliva,
não mais vazio e frenético como um gato amarrado a um pedaço de pau,
que é levado à merda do inverno congelado
(a capacidade de rir de fraqueza),
calmo,
em forma,
saudável e mais produtivo
um porco em uma gaiola de antibióticos.

Amostra rodando no fundo: [Esse é o escritório do Pânico, seção 917 pode ter sido destruído. Ative o procedimento seguido.]

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Os solitários



Mateus Meira, que disparou contra a plateia de um cinema de São Paulo, em 1999, era um cara sem amigos, não frequentava grupos. Wellington Moreira, que matou alunos de um colégio em Realengo, não tinha namorada e quase nunca saía de casa. Anders Breivik, o norueguês que matou 77 jovens na Ilha de Utoya, só se relacionava com alguns poucos fanáticos como ele, pela internet. James Holmes, que semana passada matou 12 pessoas durante a exibição do novo filme do Batman, nos Estados Unidos, era considerado um sujeito recluso.

Não significa que cada garoto trancado em seu quarto vá amanhã ter seu dia de psicopata, mas coincidência não é. Estudos revelam que grande parte dos que cometem essas atrocidades são depressivos e, por consequência, se isolam da sociedade. Muitos não buscam tratamento, consideram-se apenas “na deles”.

E os pais acabam por respeitar seu jeito de ser. E os colegas não os chamam para as festas. E as garotas os rejeitam e namoram meninos mais populares. Apartados de todos, eles vão se confinando num cativeiro mental e social, passando a levar mais em conta a fantasia do que a realidade. Mas sofrem com a exclusão, ou não desenvolveriam uma personalidade tão vingadora.

Não se mata para brincar. Quem atira está atirando em inimigos imaginários, oriundos da conhecida “oficina do diabo”.

São tragédias de exceção, não acontecem todo dia, mas há solitários que, em grau bem menor de maluquice, também se transferem para universos paralelos e alimentam ideias absurdas que, por não serem discutidas com amigos e parentes, acabam fermentando e levando a desastres. No máximo, buscam na internet pessoas tão isoladas quanto eles, que confirmam suas sandices.

Se discutissem com quem realmente os conhece, com quem os ama, seriam questionados e viveriam a experiência da troca de ideias e da orientação. Mas sozinhos, entre quatro paredes, correm atrás da veneração garantida de outros outsiders.

Sempre que um filho nosso está com algum problema (ou sofrendo porque uma garota não quis sentar a seu lado na aula, ou com notas baixas, ou com espinhas, sei lá), é preciso se perguntar: ele tem amigos? Ele é convidado para aniversários, viagens, churrascos, jogos esportivos? Ou ele é um esquisitão que não quer saber de ninguém e ninguém dele? Porque se ele tem amigos de fato, os problemas provavelmente são típicos da idade, e não sintomas de uma desadaptação crônica.

Ter um ídolo não é ter um amigo. Conhecidos virtuais tampouco formam uma turma de amigos. Dizer “oi, tudo bom?” é só um cumprimento. Relacionar-se é outra coisa: exige tempo, dedicação e abertura para conviver com pessoas variadas e diversas, o que ajuda a formar uma identidade saudável.

Quem não se relaciona com os outros, pensa que se basta sozinho, mas não se basta: dentro da cabeça, dá trela a seus demônios, os únicos a quem escuta.

Martha Medeiros - Jornal Zero Hora - 25/07/2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

SHRIVER

"No entanto, as divergências gozavam de um clima de jovialidade espantosa."- Precisamos falar sobre o Kevin, p. 25

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mas afinal, o que é inteligência? (Isaac Asimov)



Quando eu estava no exército, fiz um teste de aptidão, solicitado a todos os soldados, e consegui 160 pontos.

A média era 100.

Ninguém na base tinha visto uma nota dessas e durante duas horas eu fui o assunto principal.

(Não significou nada – no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP – Kitchen Police)

Durante toda minha vida consegui notas como essa, o que sempre me deu uma ideia de que eu era realmente muito inteligente. E eu imaginava que as outras pessoas também achavam isso.

Porém, na verdade, será que essas notas não significam apenas que eu sou muito bom para responder um tipo específico de perguntas acadêmicas, consideradas pertinentes pelas pessoas que formularam esses testes de inteligência, e que provavelmente têm uma habilidade intelectual parecida com a minha?

Por exemplo, eu conhecia um mecânico que jamais conseguiria passar em um teste desses, acho que não chegaria a fazer 80 pontos. Portanto, sempre me considerei muito mais inteligente que ele.

Mas, quando acontecia alguma coisa com o meu carro e eu precisava de alguém para dar um jeito rápido, era ele que eu procurava. Observava como ele investigava a situação enquanto fazia seus pronunciamentos sábios e profundos, como se fossem oráculos divinos.
No fim, ele sempre consertava meu carro.

Então imagine se esses testes de inteligência fossem preparados pelo meu mecânico.

Ou por um carpinteiro, ou um fazendeiro, ou qualquer outro que não fosse um acadêmico.

Em qualquer desses testes eu comprovaria minha total ignorância e estupidez. Na verdade, seria mesmo considerado um ignorante, um estúpido.

Em um mundo onde eu não pudesse me valer do meu treinamento acadêmico ou do meu talento com as palavras e tivesse que fazer algum trabalho com as minhas mãos ou desembaraçar alguma coisa complicada eu me daria muito mal.

A minha inteligência, portanto, não é algo absoluto mas sim algo imposto como tal, por uma pequena parcela da sociedade em que vivo.

Vamos considerar o meu mecânico, mais uma vez.

Ele adorava contar piadas.

Certa vez ele levantou sua cabeça por cima do capô do meu carro e me perguntou:

“Doutor, um surdo-mudo entrou numa loja de construção para comprar uns pregos. Ele colocou dois dedos no balcão como se estivesse segurando um prego invisível e com a outra mão, imitou umas marteladas. O balconista trouxe então um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista trouxe vários pregos, ele escolheu o tamanho que queria e foi embora. O cliente seguinte era um cego. Ele queria comprar uma tesoura. Como o senhor acha que ele fez?”

Eu levantei minha mão e “cortei o ar” com dois dedos, como uma tesoura.

“Mas você é muito burro mesmo! Ele simplesmente abriu a boca e usou a voz para pedir”

Enquanto meu mecânico gargalhava, ele ainda falou:

“Tô fazendo essa pegadinha com todos os clientes hoje.”
“E muitos caíram?” perguntei esperançoso.
“Alguns. Mas com você eu tinha certeza absoluta que ia funcionar”.
“Ah é? Por quê?”
“Porque você tem muito estudo doutor, sabia que não seria muito esperto”

E algo dentro de mim dizia que ele tinha alguma razão nisso tudo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

DT

My Top List Dream Theater

Forsaken
As i am
In the name of god
Panic Atack
Build me up, break me down
The answer lies within
Learning to live
Pull me under
Acid rain
The dance of eternity
Metropolis
Another day

Ataque de pânico

Todo dano
No limite
Terrificado
Sono perturbado
Mente inquieta
Petrificado
Ataque de medo
Permeia
Tudo que vejo
Aumentando
O nervosismo
Me ameaça

Estou paralisado
Com tanto medo de morrer

Baixo a guarda
Prevendo sinais
Nunca demonstrados
A tensão bate
Me sufocando
Aumentando angústias

Porque me sinto tão tonto?
Tem alguma coisa a ver com o lugar de onde vim?
Isso pode ser luta ou fuga?
Não sei por que sou constantemente tão nervoso

As rápidas batidas do coração socando meu peito
O corpo agitado em agonia
Sinto como se estivesse em perigo
O dia a dia é sufocado pelo meu stress
Uma onda de sufoco aflui fisgando por todas minhas veias
Extrema apreensão, repentinamente estou insano

Nenhuma força espera por redenção
Uma situação grave na melhor das hipóteses desesperadora

Porque me sinto tão tonto?
Tem alguma coisa a ver com o lugar de onde vim?
Isso pode ser luta ou fuga?
Não sei por que estou constantemente sentindo...

Histeria desesperada
Um falso senso de urgência
Preso em minha fobia
Dominado pela ansiedade

Corra, tente se esconder
Oprimido por este
Complexo delírio

Histeria desesperada
Um falso senso de urgência
Preso em minha fobia
Dominado pela ansiedade

Corra, tente se esconder
Oprimido por este
Complexo delírio

quarta-feira, 13 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

A name

Id-tiqueta. [idiqueta]

Id do termo freudiano que significa instinto. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.

Etiqueta pequeno rótulo que se aplica a um objeto para indicar-lhe o preço, o conteúdo etc.

Os instintos mascarados. Você é o que a sociedade te rotula. Só isso.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Buraco Negro

Primeiro, criar um ciclo vicioso e interativo
preferencialmente num espaço longe da massa
que se prolifera por todos os poros da internet
estragando tudo o que ve pela frente
assim como gafanhotos famintos

sábado, 19 de maio de 2012


Estamos nos primeiros dias de novembro, com uma temperatura de aproximadamente 30 graus, e nenhuma nuvem ao céu. Durante a noite, Sebastian não consegue dormir, e de dia, muito menos. A manhã é clara e conforme os ponteiros se levantam, torna-se desagradável. Nele já resulta um semblante descontente, não pelo calor, que lhe parece inevitável, e sim, por saber que essas sensações acontecem pela falta de aptidão ao novo clima. 

Sophia


Sou um grande admirador da filosofia, talvez minha admiração por tal tenha começado com indagações “leves” sobre a real existência de teorias impostas pela sociedade sacristã. A minha atração pela filosofia foi inevitável, já que nunca me senti bem com os pensamentos impostos pelo cotidiano. A liberdade de pensamento e expressão são outros fatores, além da busca pelo equilíbrio(ver Aristóteles: o cavaleiro).

Ensaio de um escritor que não escreve


       É segunda feira, dia 29 de agosto de 2011, a pouco chovera em Santa Rosa, cidade interiorana do Rio Grande do Sul. Por coincidência, não faz muito, que em um dos poucos aparelhos eletrônicos presentes na casa – o notebook, com o player de música que há horas trabalha sem interferência, toca em sua playlist randômica “Bidê ou Balde – Adoro quando chove”. Quando digo “poucos aparelhos eletrônicos”, na verdade quero dizer dois: além do notebook, há o celular.
        Aos olhos do leitor, essas informações podem parecer demasiadamente vagas, mas ao longo do intento deste escrito, acredito que virão a ser clareadas.  Primeiramente, que escrever um livro em pleno século XXI, poderia ser por muitos, considerado um trabalho enfadonho com alto dispêndio de energia e tempo, no entanto, tenho esperanças que este possa algum dia, convier especialmente àqueles que escolhem, por livre arbítrio, se manterem distantes, sei, ao modo que lhes é possível, da decante cultura vigente. Por algum motivo desconhecido, ao qual a perspicácia não consegue apreender, há tempos percebo uma distanciação natural da minha personalidade daquilo considerado convencional, desde a tenra idade uma inclinação para chocar “os maiores” com pensamentos considerados inaptos e por vezes blasfemos. Em decorrência disso, obviamente temos uma resposta da sociedade, sendo recebida diariamente de inúmeras formas: a censura, os modelos éticos, que vão aos poucos tentando nos tornar mais um modelo ideológico, feitos na fornalha da padronização dos valores.  
         Além disso, acredito com veemência que há no cerne de minha criatura uma energia mítica e medieval, que me torna um sagaz apreciador da arte da escrita.Justificativa suficientemente contundente para tentar parir livros.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Constato que...

Sou um capitalista cinco dias por semana. Nos outros dois descanso, para estar bem para os próximos cinco dias.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Dexter - Frases

Dexter é um seriado com forte apelo psicológico. Dexter Morgan, cientista forense, tem problemas para se relacionar com as pessoas, aliás, não diria que tem "problemas", mas apenas que não sente "emoção" nessas interações humanas. Isto não é uma sinopse, apenas breve opinião pessoal.


Frases do seriado, que aprecio:

"Eu nunca me importei muito com o conceito de inferno... Mas se ele existe, eu estou nele"

"Digamos que eu não seja apenas um rapaz que mora ao lado."

"Eu não sou o monstro que ele quer que eu seja. Então não sou homem, nem animal. Sou algo inteiramente novo. Com minhas próprias regras.Sou Dexter"

“As pessoas fingem muitas das interações humanas, mas me sinto fingindo todas... E as finjo muito bem!”

“Posso matar um homem, desmembrar seu corpo,e chegar em casa a tempo para ver o Letterman...Mas não sei o que dizer quando minha namorada está se sentindo insegura.”

“Se eu tivesse um coração, ele estaria partido agora.”

”Ela é casada com um monstro e nem sabe disso... nem deve conhecê-lo de verdade... talvez esse seja o segredo de um bom relacionamento duradouro"

“Rita vai ficar arrasada se eu for preso. Seu marido era um viciado e seu namorado é um serial killer. É difícil não levar pro lado pessoal.”

“O FBI estima que existam menos de 50 serial killers em atividade nos EUA hoje. Não fazemos reuniõezinhas em convenções,não compartilhamos segredos do trabalho ou trocamos cartões de natal. Mas às vezes me pergunto como deve ser para os outros. O único som que escuto...O único som no mundo inteiro...É o meu coração batendo.”

“Graças a Deus pelos banhos! Uma hora particular para pensar...O que é difícil agora que estou num relacionamento de verdade”

“Uma jarra de sangue. Dramático. Enigmático. Divertido.”

"Eu adoro o halloween, é o único dia do ano em que todos usam uma máscara, e não apenas eu. As pessoas gostam de fingir que são monstros, enquanto eu tenho que passar o ano fingindo que não sou um."


“O que uma vez se movia, falava, matava e ameaçava... agora torna-se nada além de carcaça, vazio. Não é diferente de como eu sempre me senti.


Lista dos Intocáveis

Filmes: 
Into the Wild ( Na Natureza Selvagem)
Círculo de fogo
Senhor dos Anéis

Animes:
Death Note
NHK ni Youkoso
Beck

Seriados:
Dexter
Prison Break
The Big Bang Theory

Desenho Animado:
Simpsons 
South Park
Family Guy (Uma Família da Pesada) 
Aqua Teen: O Esquadrão Força Total 






Conforme, eu ir me lembrando, aumento a lista.
E em breve posto uma lista dos "não tão intocáveis assim".





domingo, 22 de janeiro de 2012

Bach


Do filme "Garoto de Liverpool" - Nowhere boy. 2009.


Sinopse

John Lennon (Aaron Johnson) é um jovem que não aceita bem as regras impostas na escola e dentro de casa. Abandonado pela mãe quando tinha cinco anos, ele vive com seus tios George (David Threfall) e Mimi (Kristin Scott Thomas). Quando George morre, Lennon é obrigado a viver com Mimi, extremamente austera e sisuda. No funeral do tio ele vê sua mãe (Anne-Marie Duff), que se mantém afastada. Seu primo consegue o endereço dela, o que faz com que Lennon resolva visitá-la. O reencontro com o filho é a realização de um sonho para Julia, que passa cada vez mais seu tempo com ele. Animada e um tanto quanto inconsequente, ela apresenta ao filho o rock'n'roll. Logo, desperta nele a vontade de montar uma banda de rock.